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As Uvas: Primitivo e Aglianico

Na época romana, a região sul da Itália, que hoje compreende as províncias da Campânia, Basilicata e Puglia, era a responsável por fornecer os vinhos de maior qualidade do Império. Mas a história da vinicultura da região começa um pouco antes. Remonta ao período em que a região era colônia grega.

A Uva Riesling

A Riesling é uma casta excepcional, extremamente aromática e de personalidade marcante. Originária da Alemanha, já era cultivada pelos romanos nos vales do Mosel e do Reno. Durante as últimas décadas sofreu injusta discriminação devido aos erros de marketing cometidos pelos alemães. Chegou a ser considerada por muitos como uma casta de segunda categoria. Mas continua sendo muito apreciada pelos grandes conhecedores, que a consideram, muitas vezes, como a melhor casta branca para vinhos. Hoje, a Riesling (pronuncia-se “Rissling”) vive seu renascimento mercadológico.

A Uva Cabernet Franc

Casta originária da França, mais precisamente da região de Bordeaux. Esta casta foi levada para o Loire no século XVII pelo famoso Cardeal Richelieu, que a plantou na abadia de St. Nicolas de Bourgueil. Pouca gente sabe, mas a Cabernet Franc é a cabernet original. A famosa Cabernet Sauvignon surgiu depois, através de um clone entre a Cabernet Franc e a Sauvignon Blanc.

A Uva Pinot Noir

Para muitos, a casta mais sublime e elegante que existe.

A Pinot Noir é uma casta tinta, originária da França. Não existe mistério quanto a sua origem, sua terra natal é a espetacular Borgonha há mais de 02 mil anos. Os primeiros registros de seu cultivo remetem aos Gauleses em torno de 150AC. Sua importância e reconhecimento são antigos. Em 1395, o então Duque da Borgonha, Felipe, proíbe o plantio e cultivo da casta Gamay na Côte D’Or por considerá-la de qualidade inferior, privilegiando a Pinot Noir.

A Uva Grenache – Garnacha

A Grenache (ou Grenache Noir) é a segunda casta vinífera mais cultivada no mundo. Ela não é famosa nem conhecida como a Merlot ou Cabernet Sauvignon e a maioria das pessoas nem imagina que já experimentou essa uva. Mas então, a grande pergunta que fica no ar é: Se pouca gente conhece essa uva, como pode ser tão cultivada? A resposta é fácil: Essa casta normalmente se apresentba em corte e não varietal. Alguns dos vinhos que nós conhecemos tão bem, levam um percentual de Grenache. Apenas para exemplificar: Rioja, Châteauneuf-du-Pape e “GSM”.

A Uva Chardonnay

A Chardonnay é a casta vinífera branca de maior prestígio no mundo, cultivada em todas as regiões produtoras, degustada por todos. Muitas pessoas se referem a ela como a “rainha das uvas brancas”. Devido a sua popularidade, já foi chamada maldosamente de “a Coca-Cola do mundo dos vinhos”. Sua origem está associada à região francesa da Borgonha e, para alguns, ela é resultado do cruzamento entre as castas Pinot Noir e Gouais Blanc.

A Uva Cabernet Sauvignon

A Cabernet Sauvignon é a casta vinífera de maior prestígio no mundo, cultivada em todas as regiões produtoras e degustada por todos. Muitas pessoas se referem a ela como sendo a “rainha das uvas tintas”.
Sua origem está associada à região de Bordeaux (Médoc) e é resultado do cruzamento entre as castas: Cabernet Franc e Sauvignon Blanc. Seu nome já aparece em registros do final do século XVIII.

A Uva Tempranillo

A Tempranillo é uma casta de origem espanhola que vem chamando muita atenção nos últimos anos. Devido a sua incrível adaptabilidade aos climas continentais, ela passou a ser cultivada em regiões distantes como Austrália, Argentina, África do Sul e Estados Unidos. Os resultados são tão animadores que já se fala em a Tempranillo tornar-se uma opção mais acessível que a Cabernet Sauvignon e Merlot para os mercados internacionais.

A Uva Merlot

A Merlot é uma das castas viníferas mais cultivadas no mundo e detêm enorme prestígio. Mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo era conhecida apenas como “a outra tinta de Bordeaux”; a Cabernet Sauvignon reinava absoluta. Essa percepção mudou a partir de 1980 quando começaram a surgir os vinhos do Novo Mundo.

A Uva Sangiovese

A origem de seu nome vem de sanguis jovis em latim “sangue de Júpiter” e data do século XVI, mas provavelmente existe desde o tempo dos etruscos na Toscana.

Também conhecida como “Prugnolo” em Montepulciano e “Brunello” em Montalcino possui dois clones principais: um grande (Sangiovese Grosso) mais utilizado na Toscana e um pequeno (Sangiovese Picolo) mais usado na Emilia-Romagna. É a uva dos famosos Chianti, porta bandeira da bela Toscana, que recebe também em sua composição outras uvas como Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. A família Biondi-Santi teve também um papel importantíssimo na criação do famoso e tradicional Brunello di Montalcino, o exemplar mais profundo e encorpado da Sangiovese, hoje seus vinhos foram ultrapassados.

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